No Rio

12 de agosto de 2013 § Deixe um comentário

Estou no Rio. Revendo os amigos, renovando documentos para um visto na Holanda e acima de tudo, passando tempo com a família. Dentre os pontos altos e baixos da viagem estou revendo arte, arquitetura e políticas urbanas. Quis fazer uma lista do que me encanta e do que me entristece nesta cidade.

Sobe: Chelpa Ferro, Ronald Duarte, galeria Progetti

Desce: o mau estado das instalações do Planetário carioca, na Gávea. Monitores de sobra e manutenção de menos. Em pleno mês de férias quando visitei, julho, a cúpula principal “estava em manutenção”. Seja o que for, um conserto deveria ser realizado à noite ou em poucos dias, para atender ao máximo o público. A cúpula principal fechada nas férias demonstra falha de planejamento. Isso sim.

Sobe: Casa do Saber, sua missão e sua programação intensa – impressa num pequeno e belo catálogo semestral (só faltou um calendário ali) e disponível no site.

Desce: o mau estado e mau uso do Palácio Itamaraty, belíssimo edifício no centro da cidade que – devidamente guardado por suas atividades oficiais e extra nacionais – não permite a chance de ser apreciado e aproveitado, nem àqueles poucos que o visitam durante a semana. Os arredores do Itamaraty são também hostis, o lado negligenciado do Centro antigo, próximo à Central do Brasil, que mais afasta do que atrai os visitantes.

Sobe: O Dança em Foco, que começa esta semana e oferece uma programação vasta e acessível no Cacilda Becker e na Maison de France

Desce: as calçadas, o asfalto e o estressante tráfego no Rio

Um ano nos Países Baixos

24 de setembro de 2010 § Deixe um comentário

Após completar um ano de idade, este blog resolveu cambiar seu formato para uma versão mais convencional. O antigo layout não nos permitia ter uma visão geral dos posts e do fluxo de imagens. Esperamos agora ter mais praticidade na leitura. Os fãs dos formato original que nos perdoem.

Na foto a seguir, a Santa Ceia, encenada no Stroom Den Haag, na ocasião da Museumnacht (Noite dos Museus), que aconteceu aqui no dia 04 de setembro. A cena foi proposta pelo artista mexicano Raul Ortega Ayala, atualmente também expondo outras coisas por aqui. Os 12 convivas era aparentemente todos jovens abastados holandeses. O trabalho faz parte de um projeto maior, investigando a Food Print (“pegada alimentar”) que a instituição está promovendo este ano todo (aliás eu não tinha ido conferir ainda. E moro bem perto do local…).

A Noite dos Museus, por sua vez, é uma iniciativa para agitar a tradicional visita a museus e galerias, num horário e num esquema alternativo. Este foi o primeiro ano em Haia (Amsterdã já conhece este evento há anos, parece). Pagando 10 euros adiantados, ganhava-se uma pulseira que dava direito a entrar em todos os museus da cidade. A noite ficou cheia, como se fosse um revéillon. Nunca vira tanta gente pelas ruas, como nesta noite. Finalmante entrei no Panorama Mesdag, um museu pequeno, sobre um pintor pouco conhecido de Haia (o Mesdag). Mas que tem uma instalação famosa, o Panorama, que merece um post só sobre ele (aguardem). Só acho que o evento como um todo, acabou meio cedo, por volta de uma da manhã. Fomos parar no Grote Markt – espécie de Baixo Gávea daqui, por pura falta de opção.

Crowded London

4 de janeiro de 2010 § Deixe um comentário

Fui a Londres e não vi Londres.

Há tantos anos que não ia lá e ansiava por isso. Quando cheguei, só vi uma multidão sem fim, que atropelava a gente de lá pra cá. Não se deve visitar Londres nessa época. A gente acaba entrando no transe do consumo desenfreado. Mas realmente o comércio lá deixa a gente louca. As livrarias, as lojas de música, de roupas, de brinquedos, dão de mil a zero nas da Holanda. Pena que foram só 3 dias, 265 fotos e chuva o tempo todo.

Valeu a pena enfrentar a multidão para conhecer a Tate Modern. Pudemos entrar na obra do polonês Miroslaw Balka, um enorme volume em estrutura metálica, todo pintado de preto, absolutamente escuro. O último trabalho da série “How it is“. Fantástico.

O ponto alto da coleção da Tate na verdade é o público. Um fluxo contínuo subindo e descendo as escadas rolantes, sentando e se debruçando pelos patamares, conversando e se amontoando diante das obras. O povo quer consumir arte, ver, fotografar, comprar toda a lojinha do museu. Uma orgia cultural que não tem nada a ver com arte.

Feliz 2010

29 de dezembro de 2009 § 1 comentário

Este blog esta temporariamente de recesso devido ao mau tempo. Ficamos presos em casa praticamente uma semana por causa da neve que assolou a Holanda, mesmo fora da epoca, e que parou ate o transporte publico. Foi bonito e inconveniente. Enlouquecedor, no terceiro dia, dentro de casa (e sem internet!). Quando a neve cessou, o gelo acumulado nas calcadas transformou-se em pista de patinacao. Um festival de tombos que nao poupava ninguem.

Agora estamos em Londres. Muitas historias e muitos detalhes para contar, mas escrever dos internet cafes da Europa nao e exatamente o ideal… Passaremos o ano novo em Haia, que ja da saudade, nesse caos ingles aqui. A cidade esta tomada pela furia turistica. O barato da Tate Modern foi a multidao, a voracidade com que se consome arte, sanduiche e souvenir da lojinha do museu.

Semana que vem voltamos a faculdade, entao teremos melhores conexoes. Saudacoes a todos e um feliz ano novo. Este ai em cima e’ o Bruguel, com ” The Numbering at Bethlehem”, de 1566.

Rijksmuseum van Oudheden 2

11 de outubro de 2009 § 1 comentário

Hoje fui ao Egito. Passei uma tarde entre múmias e pedras preciosas. Logo ali no Rijsmuseum da Antiguidade, no centro de Leiden. Segundo meu novo professor de teoria, aqui fica o maior acervo de arte egípcia fora do Egito. E eu pensava que era no Louvre, outros pensavam que era no British Museum de Londres. Também se podem ver obras gregas, persas, etruscas e romanas.

Mais uma foto. Tirei muitas. E desenhei também. Gosto de desenhar os vasos, os utensílios femininos e os capacetes da antiguidade. O design já existia há 4 mil anos atrás. 

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Rijksmuseum van Oudheden

11 de outubro de 2009 § Deixe um comentário

Hoje fui ao Egito. Passei uma tarde entre sarcófargos e estatuetas. Logo ali no Rijsmuseum da Antiguidade, no centro de Leiden. Segundo meu novo professor de teoria, aqui fica o maior acervo de arte egípcia fora do Egito. E eu pensava que era no Louvre. Outros pensavam que era no British Museum de Londres. Ainda não verifiquei o dado em outra fonte, mas garanto que tem bastante coisa lá sim.

Entrei de graça porque estudante de arte não paga. Seriam 8,5 euros normalmente.  Mas no Naturalis, o museu de história natural daqui, aonde fui logo depois, eu tive que pagar 11 euros. O nome Rijksmuseum deve ser uma marca nacional, ainda não tinha reparado. Também tem o outro Rijksmuseum, o grandão de arte holandesa, em Amsterdam, que eu já conhecia. Lindo de morrer.IMG_8077

Fui e voltei de bicicleta. Enquanto Nicolau foi estudar no Conservatório. Andar de bicicleta tem sido uma delícia. Mesmo com o vento frio na cara.

Onde estou?

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