Will Calls

9 de março de 2016 § Deixe um comentário

Tenho ouvido há 4 dias sem parar essa música e os remixes:

Under your hard lens
making too few ends
meet a middle ground I know, it’s defense

Oily hands, slippery slope
Pointed fangs without scope

Understand me
I know
No mistaken time goes
undeserved without, everything, everyone you know

Even if Will calls
Doesn’t mean fall out
We once had a thing I know, vanished

All of my rights lingering
It isn’t a place that I’ve been

I don’t wanna be, I don’t wanna know the lies
Shouldn’t ever be what it was alright
I’ll choose to believe what’s right
Even if in the end I’m blind
I don’t wanna be, I don’t wanna know the lies
Couldn’t ever be what it was, alright?

Even if we send
Everything from both ends
So little left to, say, do, it depends

If we are past what we keep
All that was promised that was sheathed

No mention of our,
unchecked accord
I leave this, without regret, or hearsay

Even though I’ll move on
Doesn’t mean this goes strong
Can’t believe it to be undone, finished

Say what you want me to believe
Please show me something I can see

I don’t wanna be, I don’t wanna know the lies
Wouldn’t ever be what it was alright
I’ll choose to believe what’s right
Even if if in the end I’m blind
I don’t wanna be, I don’t wanna know the lies
Couldn’t ever be what it was, alright
I’ll choose to believe to believe what right
Even if in the end I’m blind

Viajando de trem

16 de junho de 2013 § Deixe um comentário

Vibrei com esta descoberta. Um novo lançamento do Daft Punk sempre tráz de tabela uma aula de Disco music. Dia desses alguém mixou ‘Get Lucky’ com imagens de um programa antigo da tv americana. Na telinha de ontem, ao som dos robôs franceses de hoje, dezenas de pessoas se requebram diante de uma câmera que desliza em linha reta, num desfile de dança e de calor humano. Era o Soul Train, palco da música americana dos anos 70, e de gêneros futuros, que pra nossa felicidade pode ser revisto em milhares de vídeos online.

O Soul Train foi ao ar pela primeira vez em 1971 e só saiu de cartaz em 2006. Isso mesmo, 35 anos de discoteca. É considerado o programa mais duradouro da história da televisão aberta, com mais de 1.1000 episódios. Além de acompanhar a evolução da música pop, eu me deliciei com a energia e também com o desfile de moda daquele povo cheio de graça. Movidos pelo som, pelas drogas ou por pura adrenalina, esses moços dão a impressão de que o mundo, pelo menos pela televisão, era muito mais feliz antigamente.

Sempre em dupla, os dançarinos iam entrando em cena, exibindo seus dotes rítmicos e corporais, num clima de celebração total. Alinhados ao trilho do trem, os convivas aguardavam a vez, ovacionando os colegas ao centro. Os bailarinos eram ao mesmo tempo o próprio público, sem distinção de palco-plateia. Estavam ali os passinhos nascidos nas ruas de Chicago, sinais da break dance, e de tantos estilos que iriam influenciar as danças urbanas de hoje – inclusive o funk carioca. O apresentador-produtor Don Cornelius, sempre em cena, introduzia a festa televisionada, que ia ao ar toda semana, e trazia também artistas de peso. Convidados para cantar e conversar com o público, as estrelas eram entrevistadas abertamente pela galera. Ainda que com os famosos convidados, os protagonistas eram os participantes-dançarinos, homens e mulheres comuns, pés de valsa, como eu e você.

vizinhos e fitas cassetes

21 de maio de 2012 § Deixe um comentário

Enquanto pesquiso, quantos achados! Documentários e projetos mil sobre a mídia fita cassete, das velhas fitas magnéticas que surgiram nos anos 50 ao walkman e ghetto blasters desde 1979 e à atual nostalgia de uma mídia obsoleta que tinha suas vantagens sobre o meio digital.

Conheça o antigo laboratório radiofônico da BBC e seus alquimistas do som:

(incluindo a obra de Delia Derbyshire!)

Um artigo “K7eurs – Tape’s not dead!” na arte.tv, sobre os artistas que hoje usam e experimentam com as fitinhas.

Um projeto que eu queria ter feito: Live Experiments in Human Energy Exchange, por Deb Todd Wheeler.

O processo de desintegração das fitas, por William Basinsky, (Disintegration Loops).

O mecanismo criado por Dick Raaijmakers em Der Fall Leiermann.

Mulheres que vão fazer a sua cabeça II

8 de maio de 2012 § Deixe um comentário

Outra senhora que dispensa apresentações. Igualmente criativa, pra frente, compositora e artista plural. Laurie Anderson:

Onde estou?

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