Cultive-se!

10 de março de 2013 § Deixe um comentário

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Este vídeo me fez mais confiante das coisas em que tenho acreditado e apostado como mais do que “estilo” de vida. Deixemos de ser vítima de um mecanismo alucinado, onde somos ao mesmo tempo escravos e consumidores. Sem poder de escolha, vítimas de um mercado que dita o que somos, o que comemos, o que gostamos e o que descartamos, em nome de uma tal liberdade.

Aceleração e Depressão por Maria Rita Kehl

2 de julho de 2012 § Deixe um comentário

Outra fantástica discussão do Café Filósofico, o qual eu não me canso de assistir todas as noites. Recomendo a todos.

Elderflower cordial

5 de junho de 2012 § Deixe um comentário

Após minha apresentação fatídica na faculdade – da qual posso falar num outro momento, ainda está muito fresca, foi sexta passada – agora só me restam as férias. E a oportunidade de fazer o que quero, inclusive encontrar o sonhado emprego.

Hoje dando uma volta no Westbroekpark consegui colher umas flores de sabugueiro para preparar no jantar. Sim, provei-as fritas, à milanesa, outro dia, quando estive expondo no estúdio FoAM em Bruxelas (que espaço maravilhoso! postarei umas fotos em breve) e me encantei por aquelas florezinhas cujo nome ainda não sabia.

Custei a descobri-lo, pois me deram o nome holandês (vlierbloemsen) que por azar não tive a oportunidade de anotá-lo. E depois disso não tive tempo de pesquisa-lo. Mas desde então tenho reconhecido o arbusto pelas ruas de todo o país (sim, estes nas fotos eu fotografei em Enschede), desabrochando fartamente. Já contei aqui a minha recente vontade de descobrir as flores comestíveis e divulga-las na forma de um banquete. Pois foi hoje em que fiz a minha primeira tentativa, com a técnica milanesa também! Segui esta receita aqui.

As flores devem ser cuidadosamente lavadas e passadas na mistura de ovos e farinha. Uma pitada de sal e uma derramada de cerveja escura também é recomendado. Mas eu só tinha cerveja clara, o que caiu igualmente bem. A fritada é rápida e não requer muito óleo. A consistência lembra levemente a couve-flor quando frita no mesmo estilo. Mas a textura é mais crocante, leve, e o sabor mais perfumado.

E fiz o chá também! É ele que se chama Elderflower cordial ou Elderberry lemonade para os anglófilos. Vou prová-lo agora.

Seres humanos são todos iguais

20 de fevereiro de 2012 § 2 Comentários

Por inviável que pareçam os meus dias de inverno, com aulas e compromissos das 10h às 22h, descobri-me fã adicta do novo seriado americano, Portlandia, já na sua segunda temporada. Há duas semanas que vou deitar com o laptop em cima do cobertor, sedenta para rir mais um pouquinho, antes de dormir, com Carrie Bronstein e Fred Armisen. Hoje cheguei ao sexto e último episódio, em clima de ritual. Assim que pisei em casa, resolvi as tarefas do lar em quinze minutos e logo em seguida estava tomando uma sobremesa em frente à minha telinha de treze polegadas. Agora só me resta aguardar sabe-se lá quando eles lançarem a terceira fase.

Nunca estive em Portland ou nos EUA para entender essa gente alternativa e ecologicamente engajada, retratada tão bem por este casal, que ao mesmo tempo atua e escreve o programa. Ô gente cool que não para de multiplicar bandas, blogs, tendências, piadas, em todas as capitais do globo!

Transfiguração

15 de maio de 2010 § Deixe um comentário

Todo mundo está usando máscara agora. Não sei se vocês já repararam. Começou pelo Daft Punk, há anos atrás. Agora todos os projetos de música eletrônica/alternative rock tem que usar máscara.
Sonhei que encontrava, num sebo daqui, um livro fantástico sobre a história das máscaras. Foi porque estive lendo o Joseph Campbell de novo. Sempre bom. Na foto acima: SBTRKT, à esquerda, projeto que acabei conhecer; ao centro, The Knife; à direita: a dupla francesa já citada, que nunca mostrou publicamente a sua cara.

Outro dia pela primeira vez comprei um livro via Amazon. Os escritos de Maya Deren – outra pessoa que tenho lido ultimamente. Não sei se já falei dela por aqui. Foi cineasta, coreógrafa, atriz, escritora, nos EUA dos anos 40 e 50. Ucraniana emigrada para os EUA aos 5 anos de idade, tornou-se uma mulher de vanguarda, defendendo um cinema experimental e amador. Explorava as potencialidades da imagem em movimento, admiradora da dança que ela era. Dançava com a câmera. Escrevia maravilhosamente suas idéias libertárias e sua crítica ao cinema dos grandes estúdios. E ainda por cima era apaixonada por rituais antigos. Pesquisou o vudu, foi ao Haiti. Por isso seus filmes são carregados de um imaginário mágico. Como este “Meshes of the Afternoon”, de 1943. Leia mais aqui.

Deslumbrem-se vocês também!

Também estou lendo sobre o trabalho de Cindy Sherman. Esta já é mais conhecida. Americana dublê de fotógrafa e performer. Sua imagem se dissolve em sua obra. Uma mulher que se transfigura a cada take, estudando estereótipos femininos.

(quantos vídeos por dia você vê pelo Youtube?)

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